Educação de Qualidade - Uberlândia
Today sexta-feira, 6th junho 2025
Imprensa e Mídia

Notícias de Uberlândia, Brasil e Mundo

Experiência de vida na criação de filhos faz com que Carol Costa suba na internet

Experiência de vida na criação de filhos faz com que Carol Costa suba na internet

A blogueira Carol Costa utiliza suas redes sociais para inspirar outras mulheres no mundo da maternidade, relatando o dia a dia da vida de mães, compartilhando dicas, informações e levando a mensagem do amor incondicional de ser mãe.

Carol é mãe de quatro crianças, um deles já se tornou anjo, e ela ou pelo sofrimento de dois abortos espontâneos. Da maternidade a perda do filho, relatos do sofrimento dos abortos e o sonho de ser mãe é o que motivou Carol a externar suas vivências nas redes sociais e conseguir mais 130 mil seguidores que acompanham toda essa rotina. 
“Meu sonho sempre foi ser mãe. Sou formada na área de odontologia onde estudei muito e me tornei referência na região onde moro, tive sorveteria e lanchonete. Trabalhei e estudei muito. Após meu casamento acompanhei meu marido na cidade de Goiás e com muito amor fui cuidar do meu marido, filhos e casa. Na verdade, fui realizar meu maior sonho: ter uma família! Tudo começou de forma espontânea na internet, após a partida do meu filho com apenas 1 ano e 2 meses, e de uma nova gravidez em que fui relatando meu luto e minha alegria de ser mãe novamente as pessoas começaram a se identificar e gostar das minhas dicas, e de acompanhar a minha rotina”, expôs. 


Após o nascimento de Flor, Carol ainda queria ser mãe e após inúmeras tentativas e problemas gestacionais, e abortos o milagre veio em nome de Theodoro, que foi o verdadeiro presente de Deus.  “À primeira gestação foi da Nanda, tive descolamento, hematoma, sangramento e precisei ficar toda a gestação de repouso! Após o nascimento tive cefaleia, com dor de cabeça por dez dias sem poder levantar da cama do hospital, lembro das enfermeiras me ajudarem a tirar leite na bombinha para estimular e dar para minha filha recém-nascida pois eu não podia nem ficar sentada. A segunda gestação foi do Leonardo além do descolamento tive pedra nos rins aos seis meses e precisei tomar medicação para aguentar a dor, era de sentar no chão e chorar, cada crise de dor achava que ia nascer antes da hora. A terceira gestação foi muito rápida, quando devolvemos ao Senhor nosso segundo filho, meu marido falou que precisávamos de mais um filho, ajoelhamos, oramos, choramos e engravidamos. Logo de primeira veio a Maria Flor para florir e da cor ao que estava tudo preto e branco, porém uma gestação também com descolamento, sangramento e preocupações”, explicou.
“Na 4ª gestação foi através da Fertilização. Engravidei, mas tive um sangramento e tive um aborto espontâneo, precisei fazer curetagem química e histeroscopia. Na 5ª gestação de forma natural, também sofri outro aborto. Fiquei 17 dias estimulando a ovulação, porém meu organismo não respondia e eu entrei em menopausa precoce, falência ovariana. Chorei muito, é um tratamento que mexe muito com o psicológico e a gente fica muito triste quando não dá certo. Mas orei a Deus por mais esse milagre e aí veio a sexta gestação que aconteceu depois de 4 anos. No dia do meu aniversário eu estava muito emotiva e comentei com o meu marido que achava que estava grávida, ele achou que era coisa da minha cabeça porque eu nem estava atrasada, fiz o teste e deu positivo, foi o presente de aniversário que pedia a Deus e é o significado do nosso quarto filho”, disse.

Mesmo com médicos, obstetras, reumatologistas e conhecidos falando para o casal desistir dessa nova gravidez o pequeno Theodoro foi de fato o milagre de Deus e veio para completar essa família. “ Relatar meu dia nas redes sociais é uma forma de terapia. Recebo muitas mensagens de carinho e solidariedade. Mulheres que perderam seus filhos e na troca de experiência me ajuda também a seguir em frente. Ser mãe me torna uma pessoa melhor, uma mulher mais evoluída e aumenta minha fé em Deus e me transformou na melhor mãe que eu poderia ser”, afirmou. 
A perda de um bebê é um processo de luto. Para as mães que estão ando por algo desse tipo. Carol aconselha ter fé e acreditar em dias melhores. “Não tem jeito, a saudade é uma constante em nossa vida quando estamos longe de alguém que amamos. Não a, apenas nos acostumamos.  Eu diria para as mães que aram pela perda de um filho que é possível superar ajudando o outro, fazendo o bem em favor de alguém que necessita. Se tive que devolver um filho a Deus, pude encontrar mães que tiveram que devolver todos os que tinha. Se minha dor é grande, a dessa mãe é do tamanho da devolução que ela teve que fazer. Percebi que a dor existe em todas e que a superação é um dia após o outro”, externou.

Em relação aos projetos futuros, Carol só tem gratidão e espera saúde e muita paz. E que essa rede de amor continue e que ela possa continuar contribuindo e ajudando outras mamães. “A maternidade me fez mais forte e me deu mais sabedoria, me fez enxergar que sou capaz de superar coisas como nunca imaginei. Meu objetivo é apenas compartilhar amor, superar a dor e trocar experiência porque também aprendo muito com outras mamães e a internet é um meio extraordinário de levarmos nossa mensagem de forma rápida e para o mundo todo”, concluiu.

Saiba mais sobre Carol Costa  através do Instagram: https://www.instagram.com/carolcostatudosobrematernidade/

Aldair dos Santos

Formado em Comunicação Empresarial pela Faculdade Pitágoras e Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo (UNITRI), em Uberlândia, o jornalista Aldair dos Santos atua há mais de 20 anos na área de Comunicação e Mídias Digitais.

Artigos Relacionados

Deixe uma resposta

Leia também x