Uso de protetor solar é indicado desde os primeiros seis meses de vida por especialistas
O verão é marcado por dias quentes e atividades ao ar livre, e Uberlândia é conhecida pelas altas temperaturas nesse período. Nessa época, as férias escolares aumentam o tempo de exposição à radiação UV de crianças e adolescentes, o que eleva significativamente a preocupação com a prevenção de doenças cutâneas, como o câncer de pele.
Considerado um problema de saúde pública pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse tipo de neoplasia representa cerca de 30% dos diagnósticos oncológicos no país, com uma estimativa de 220.490 novos casos por ano entre 2023 e 2025. O INCA também ressalta que a infância é uma das fases de maior vulnerabilidade aos efeitos do sol, e, nos primeiros 10 e 20 anos é imprescindível evitar a exposição solar.
É importante lembrar que queimaduras solares nessa fase da vida são fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele na vida adulta, é o que explica Matheus Rocha, dermatologista especialista em Oncologia Cutânea da Oncoclínicas Uberlândia. “Por isso, é fundamental que os pais e responsáveis estejam atentos e incentivem hábitos de proteção solar para as crianças, a prevenção é a principal aliada contra os riscos associados à exposição solar, o uso regular de protetor solar de amplo espectro, com fator de proteção solar (FPS) adequado, é indispensável em qualquer estação do ano, especialmente no verão” afirma.
Diagnóstico precoce
Em Uberlândia, a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) aponta uma redução no número de casos. Por outro lado, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC/UFU) registrou em 2023, 309 internações, um aumento de 110% em comparação a 2022, quando foram contabilizados 141 pacientes internados. Dados que reforçam a urgência de um diagnóstico e tratamentos nas fases iniciais.
Identificar os sinais da doença desde o início é fundamental. “O câncer de pele é altamente tratável quando identificado precocemente, e as chances de cura são muito altas. No entanto, diagnósticos tardios podem levar à invasão local e até a deformidades graves”, explica Matheus.
Para diagnósticos iniciais, ferramentas como a dermatoscopia e a microscopia confocal têm desempenhado um papel crucial. A dermatoscopia é um exame não invasivo que permite a análise detalhada de lesões na pele, enquanto a microscopia confocal ajuda a identificar alterações celulares sem a necessidade de biópsias invasivas. Ambas complementam o exame clínico, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido.
Monitorar sinais em casa
Embora o câncer de pele em crianças seja incomum, o aumento da exposição solar na infância pode, a longo prazo, elevar os riscos. Por isso, é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos às mudanças na pele dos filhos e saibam identificar sinais que possam indicar a presença de um câncer de pele.
- Lesão com bordas irregulares: Se houver o aparecimento de uma pinta ou mancha nova na pele, com bordas assimétricas, é essencial observar se ela cresce ou muda de formato.
- Alterações de cor: Machucados ou pintas que apresentam mudança de cor, como uma combinação de tons de preto, marrom, vermelho ou até branco, devem ser monitoradas.
- Sangramentos: Peles que formam crostas, sangram sem motivo aparente ou apresentam secreção, principalmente em áreas que não sofreram trauma, precisam de atenção.
- Mudança no tamanho ou textura: Se um machucado que já existe mudar de tamanho rapidamente ou alterar sua textura, é importante buscar orientação médica.
Para o especialista é imprescindível que os pais observem a pele dos filhos com frequência, especialmente em áreas com maior exposição, como rosto, braços, pescoço e ombros. “O mais importante com as crianças, além das medidas acima, é sempre incentivá-las a adotarem hábitos de proteção solar desde cedo. Dessa forma, não apenas se protege a pele dos pequenos, mas também se estabelecem comportamentos saudáveis que podem se estender até a vida adulta.” finaliza.
Sobre a Oncoclínicas&Co
Oncoclínicas&Co é o maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, com um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.900 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico, oferece um sistema completo que integra clínicas ambulatoriais a câncer centers de alta complexidade. Conta com 144 unidades em 40 cidades brasileiras, permitindo o de qualidade em todas as regiões que atua, alinhados aos padrões dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com foco em tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas realizou aproximadamente 635 mil tratamentos em 2023. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos principais centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, especializada em bioinformática, em Cambridge, Estados Unidos, e participação na MedSir, dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer, em Barcelona, Espanha. Recentemente, expandiu sua atuação para a Arábia Saudita por meio de uma t venture com o Grupo Al Faisaliah, levando a missão de vencer o câncer para um novo continente e proporcionando cuidados oncológicos em escala global, ao combinar a hiperespecialização oncológica com abordagens inovadoras de tratamento.
A companhia integra a carteira do IDIVERSA, índice lançado pela B3, destacando empresas comprometidas com diversidade de gênero e raça. Para maiores informações e: www.grupooncoclinicimprensaemidia-br.informativomineiro.com.